quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

EXORCISMO, CURA, LIBERTAÇÃO



Caro visitante desta página a nossa missão é ajudar os fiéis a se libertar do mal espiritual que nos rodeia. Aqui terão toda a explicação que necessitam.


O Director do Seminário Karisma é Um Bispo Com Sucessão Apostólica Romana DO PAPA BENTO XIV e do Bispo Católico Romano de Maura.


 MONS. Costa é EXORCISTA desde 1990 ou seja tem já 30 anos de trabalho nesta Pastoral do Exorcismo Cura e Libertação e por esse motivo é hoje o Exorcista com maior experiência no mundo, Com mais de 100 mil casos resolvidos.



GRANDE CONFUSÃO: EXORCISMO, CURA, LIBERTAÇÃO
Chamou-me a atenção por esses dias uma matéria no site do jornal O GLOBO: “Igreja oferece sessões de exorcismo em Missas de cura e libertação”. Mas não pretendo fazer aqui uma critica a esta reportagem tentar esclarecer a confusão que algumas pessoas estão fazendo, dentre elas muitos padres, sobre o ministério de exorcista e as orações de cura e libertação, e até mesmo Missas assim denominadas.
Exorcismo é um rito através do qual se dá uma ordem ao demônio para sair do corpo de uma pessoa por ele possuída. Uma ordem que é dada em nome de Jesus, no Ritual de exorcismo da Santa Igreja tal ordem acontece recitando-se a oração de exorcismo maior na formula imperativa (ordena-se diretamente ao demônio). Outra oração de exorcismo maior contida no ritual é a deprecativa, geralmente usada antes (reza-se a Deus para que o demônio deixe o corpo do possuído). Existe uma norma muito clara na Santa Igreja que proíbe aos sacerdotes de realizar exorcismos sem a autorização do Bispo. A Santa Igreja se deu conta de que este campo deveria ser tratado com especial prudência para evitar que pessoas que se considerassem “iluminadas” ou “videntes” ou tomadas “poderes divinos” começassem a realizar exorcismos por sua conta. Além do mais o ministério do exorcismo é uma área muito delicada e que exige muita dedicação à demonologia e psicologia humana. Uma atuação imprudente de qualquer clérigo pode causar um grande dano aos supostos possessos. Por isso a Santa Igreja optou por uma vigilância sobre esse ministério, vigilância que já se realiza desde o século V. Com o advento de modos e costumes pentecostais para o seio da Santa Igreja, de modo especial transparentes na Sagrada Liturgia, começou-se a enxergar a possibilidade da ação do diabo ser mais ampla do que se imaginava. A notícia citada do site do jornal O GLOBO dizia: “O diabo anda solto nos dias de hoje (…)”. Infelizmente não podemos negar que muita gente, inclusive membros do clero, acredita nisso literalmente. Foi então que se começou, nos grupos e até na Sagrada liturgia da Missa, a realizarem-se orações de cura e libertação. Este segundo termo “libertação”, para muitos, é entendido como verdadeiro exorcismo. Diz a reportagem que a Igreja Católica “Atenta a essas necessidades (das pessoas que procuram solução para os seus mais variados problemas) e, principalmente para atrair seguidores, está reeditando rituais de exorcismo, que hoje são chamados rituais de cura e libertação”. Alguns sacerdotes de formação pentecostal começaram a, utilizando-se do chamado “jeitinho brasileiro”, burlar as orientações da Santa Igreja quanto à proibição expressa da realização de orações de exorcismo na Sagrada Liturgia da Missa. Ao invés de dizer-se “exorcismo” optou-se por dizer-se “oração de libertação”. Na verdade existe sim um ritual incluído no Ritual oficial de exorcismos da Santa Igreja que permite a realização se exorcismos com a presença de um número maior de fiéis e dentro de uma igreja e se encontra no apêndice I do mesmo Ritual. No entanto, também este requer uma autorização expressa do Bispo logo no seu título: “Súplica e exorcismos que podem ser usados em circunstâncias especiais (Peculiaribus Adiunctis) da Igreja”, a rubrica adverte: “A presença do diabo e de outros demônios aparece e existe não só quando ele tenta e atormenta pessoas, mas também quando, com alguma ação própria, penetra em coisas e lugares e, de várias formas, se opõe à Igreja e a persegue. Se o Bispo diocesano, em especiais circunstâncias, julgar oportuno convocar os fiéis para a oração sob a coordenação e guia de um sacerdote, podem-se escolher alguns dos seguintes elementos para a organização da oração” (Rituale Romanum De Exorcismis et Supplicationibus Quibusdam, Apendice I, pg. 69) Portanto, ordenar-se ao diabo ou demônios que deixem de atormentar ou influenciar na vida das pessoas, de forma pública, seja num grupo ou na Sagrada Liturgia da Missa, sem a devida autorização do Bispo diocesano e por sacerdote não investido do Ministério de Exorcista é totalmente contrário aos ensinamentos da Santa Igreja e à Virtude da Prudência. Tal atitude pode ocasionar danos graves à consciência e influenciar de mudo muito negativo na psicologia das pessoas. Todas as pessoas podem, e devem rezar pela cura física ou espiritual de si mesmo ou de outrem: “Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios” (Mateus 10,8), mas nunca de modo a cair na tentação de simplesmente atrair multidões, aparecer na mídia, criar fama e obter poder e veneração, tudo isso em detrimento da sagrada obediência aos legítimos pastores da Santa Igreja e ao Sagrado Magistério. Devemos tomar cuidado com pessoas, dentre elas clérigos, que almejam o poder de expulsar demônios, mas que estão sendo consumidos por desejos e sentimentos que levaram o próprio diabo a corromper-se e dizer não aos planos divinos.

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